quarta-feira, 30 de junho de 2010

Elos !

Existe um elo que nos mantém unidos, tal como uma corrente. Tal elo costumava ser forte e resistente, mas assim como o mar que de tanto bater contra a pedra acaba por destruí-la aos poucos, sinto que o mesmo fato vem ocorrendo com esse elo. Posso sentir ele cada vez mais frágil, como se mais algumas vezes que as ondas batessem nele, ele fosse se partir de vez.

Não é a primeira vez que sinto isso, é verdade, e em todos os outros casos ele acabava por se reconstituir forte como sempre, mas mesmo sabendo que nos casos anteriores ele tornara a se reconstituir, algo me diz que dessa vez não será da mesma forma. Talvez ele se reconstrua, modificando um pouco se estrutura e quem sabe até tornando um elo maior, que apesar de nos manter unidos, nos mantém um pouco mais distante.

São somente suposições que podem não acontecer, mas que acabam por me atormentar, que me fazem sonhar e fantasiar todos os meus medos. Talvez precisemos mesmo é recriar esse elo, seja ele semelhante ou não do anterior que encontra-se tão desgastado.

Da forma que for, ainda existirá um elo que nos ligará, ainda que esse elo esteja só em nossas lembranças.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Painfull

Despedi-me com palavras sempre usadas, mas ainda que digitadas elas pareciam soar estranho, ainda que sem som, a interpretação delas era dura e não carinhosa. Mesmo assim o fiz, não tinha mais o que fazer ali, eu esperava que me ligasse pra não falar nada, ou pra despejar de vez tudo sobre mim.
Meu coração se retraia ao máximo e doia, meus olhos eram poças de lágrimas que eu teimava em impedir que derramassem.
Sentia muito, sentia como se a cada minuto que passasse levasse um pouco de você de mim. Nessas horas, horas de medo, só penso em te ter por perto ter seu abraço e seu carinho, é tudo que eu preciso é tudo que me acalma, ao menos tenho seu perfume e um bichinho pra apertar contra o peito, para desta forma aliviar um pouco da dor.

domingo, 13 de junho de 2010

The guilt

Tão unidos e com o tempo se passando caminhos diferentes fomos tomando. Passamos a jogar a culpa de nosso afastamento em pequenos detalhes, em terceiras pessoas, no destino ou porque não em Deus. No final você me disse "Pelo menos dessa vez não sou responsável, eu não decido nada dessa vez".
Você de certa forma não ser responsável é mais agradável né?!
Não tem como levar a culpa... Não ligo, posso levar a culpa toda.. Ela sendo só minha ou dividida ou só sua, no final não faz muita diferença. A dor é exatamente igual, independente de quem a tenha provocado.