sábado, 25 de dezembro de 2010

Quero...

Quero chorar, esse choro preso
banhando meu rosto com minhas lágrimas.
Quero gritar, esse grito preso.
Sentindo arder a garganta.

Já não suporto essa aflição
Esses pensamentos que me rodeiam.
Preciso de seus braços a me envolver.
Dos teus lábios a me beijar e de tua voz a me acalmar.

Surtos de loucura?
Estou a beira de um.

Quero sumir
Quero correr e fugir.
Quero parar no meio da rua, atrapalhando o tráfego.
Quero sentir a água da chuva banhando meu corpo.
Quero me banhar no mar.
Quero a paz da cachoeira.

É isso, quero paz.

Quero a paz do teu sorriso.
Quero o riso mais doce.
Quero o brilho mais intenso.
Quero me perder em ti e assim me encontrar.

Quero um céu estrelado e tudo apagado.
Quero o barulho dos bichos.
Quero a natureza.

Falando assim, parece até muito
mas tudo que eu quero é simples e dinheiro não paga.
Tudo que eu quero é paz.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Não...

Não estarei a mentir
dizendo que anseio por tuas mãos em meus cabelos
pelo calor do seu corpo em meu corpo
ou pelo roçar de nossas bocas.

Não serei eu, hipócrita
e dizer-te-ei que sem ti não sei viver
Não serei eu, exagerada
e dizer-te-ei que amo a ti do tamanho do universo.

Não, eu não minto.

Não, meu amor, não se entristeça
Pois mais do que não saber viver sem, é não querer viver sem
e se a mim for dado escolha, de certo, será o teu lado que escolherei
Não, é verdade, não lhe amo do tamanho do universo.

Ei, vamos, não chore.

Meu amor por ti é adimensional, sem barreiras ou limites

Venha me aninhe em teus braços e permita
que nele eu faça a morada dos meus sonhos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Terceiro e último

Terceiro ano,
uma contradição gigantesca de sentimentos
o alivio de ser o último ano do ensino médio e
a tristeza pelo mesmo motivo.

Foram três anos de convivência diária
ajudando-nos mutuamente com as matérias,
com os assuntos pessoais.

Para todos que não estão no terceiro ano
será só o fim de mais um ano.
Para nós, não,
dessa vez não sabemos o que será do próximo ano
Nossas férias?
Dessa vez não tem prazo certo de validade
O que faremos ano que vem?
Num momento é um enorme ponto de interrogação.

Pois é, hoje dia 18 de novembro de 2010 foi o último dia oficial de aula, foi marcado com lágrimas, com inúmeros 'depoimentos' que me emocionaram, muito.
Chegou ao fim o ensino médio, ficou comigo todos os aprendizados, todas as lembranças
e a saudade incessante em meu peito...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Miragem

A saudade veio
apertando meu peito
arrancando lágrimas de minha alma.

Uma necessidade imensa de ti se fez presente.

Com os olhos fechados e a imaginação solta
você se fez presente
mesmo com tantos kilometros que nos distanciam.

Saudade no peito doendo, você a minha frente
tentei tocar-te...
Inútil, tu eras somente fruto de minha imaginação.

Insisti nessa imaginação e adormeci com sua imagem
e com a sensação da sua mão a me acariciar.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Livre

Senti-me vagar, quando me levantei,
meu corpo parecia não ter peso.
Sentia como se flutuasse entre o céu e a terra,
sem que meus pés tocassem o chão,
sem que nada causasse atrito aos meus passos,
como as amarras que me prendiam ao chão tivessem se desfeito completamente.
Ao dar-me conta disso
um imenso sorriso se apossou do meu rosto e
repentinamente senti uma onda de felicidade percorrendo minhas veias,
meu coração
e assim percorrendo todo meu corpo.
Com isso,
uma certeza de que algo mudara,
que de agora em diante tudo seria diferente, leve, suave mas intenso.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Meu Rio de Janeiro...

Ando pelas ruas e vejo transeuntes apressados,

que vivem a correr de um lado para o outro buscando o maior acumulo de dinheiro.

Vejo pessoas que fazem da rua sua morada,

que nela criam seus filhos e suas famílias.

Vejo crianças maltrapilhas correndo de um lado para o outro,

tomando banho em chafarizes e usando drogas.

Observo o tráfego caótico e milhares de engravatados trancafiados em seus carros, com as janelas fechadas.

O sinal se fecha a começa a correria dos pedintes e dos vendedores, qualquer coisa para conseguir algum dinheiro, por vezes para ajudar a família em casa, por vezes simplesmente para comer ou pior... pra consumo de drogas.

Os mesmo engravatados que fecham os vidros do carro fingindo que aqueles miseráveis que por eles passam não existem, são os mesmo que vão a orla de Copacabana a noite pagar pelos corpos das prostitutas que por lá se exibem.

Retorno para casa, penso na visão que os de fora tem do Rio...

Pessoas sempre sorrindo, sol todos os dias, o Cristo Redentor de braços abertos a nos olhar.

Penso o quão tolos eles são de terem uma visão tão limitada, mas me dou conta de que é isso mesmo, é a visão que nós queremos passar pra eles, pra que o turismo aumente e nós lucremos mais.

Como diz a música “o Rio de Janeiro continua lindo” e acrescento com o Cristo sempre de braços abertos, pena que só para os que podem pagar para isso.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dez

Deitei com as mãos sob minha cabeça
Fechei meus olhos e deixei minha mente vagar
Lembranças, tantas lembranças desses últimos meses
Senti um sorriso brotar em minha face
Sonhei com um futuro maravilhoso, cheio de nós
Foquei só em ti, no seu rosto, no seu sorriso
me trouxe paz
Meu sonho tornou-se tão real que pude sentir-te ao lado
Vi seu rosto próximo ao meu, senti o seu toque
abri os olhos buscando melhor te enxergar
mas sua imagem se esvaiu como era esperado
virei-me, acomodei-me e novamente fechei os olhos
para novamente te ter comigo!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um mundo estranho e uma pequena

Em um mundo tão sei lá, me vejo sem saber em quem confiar ou por onde andar.

Vi um mundo sem esperança, vi um mundo amargo, um mundo descrente, vi um mundo que simplesmente aceita o que vier sendo bom ou ruim, vi um mundo que chora e se fecha as ajudas.

Ouvi pessoas falando absurdos, ouvi quem tentasse e conseguisse ludibriar os outros.

Vi pessoas agredindo a natureza, vi pessoas agredindo os animais, vi pessoas agredindo seus semelhantes.

Fechei os olhos e quis acreditar que o mundo não estava perdido, senti uma lágrima rolar pelo meu rosto, senti a esperança se esvaindo do meu peito. Nesse momento senti uma mão tocar meu rosto e enxugar minhas lágrimas, era uma pequena mão tão suave e a dona dela me disse com a voz mais doce que já ouvi, "Não está perdido" e me sorriu com a ingenuidade que somente uma criança pode ter. Sorri de volta a ela, passei a mão pelos seus cabelos negros como a noite dei um beijo em sua testa e fui dar mais uma volta pelo mundo.

Andei por muito tempo...

Vi uma menina lendo, vi o brilho esperançoso nos olhos de alguns que por mim passaram, vi igrejas de todas as religiões lotadas, vi centros de todas as linhas lotados, vi pessoas agindo como pessoas e não como animais.

Senti um sorriso imenso tomar conta do meu rosto, senti a mesma pequena mão suave nas minhas mãos, me olhou com um sorriso imenso no rosto e disse com a mesma voz suave "Eu não disse?"
Olhei aquela menina tão pequena, como podia ela saber de tanta coisa?, a pergunta veio e foi embora, não me importava saber como ela sabia, importava que ela sabia. Acenei que sim com a cabeça e sorri de volta. Estava prestes a andar quando a menininha disse "Tia, esse mundo é a nossa casa, a gente que tem que cuidar dele."
Fiquei parada olhando a menininha, queria entender como ela estava sempre comigo, como ela parecia saber o que eu pensava sem que eu abrisse a boca, não perguntei nada disso a ela só disse "É, essa é a nossa casa." sorri e ia embora, mas não queria deixa-la sabia que ela ainda podia me ensinar muita coisa e talvez eu pudesse ensina-la algo, sentia que tinha que a proteger, sentia que precisava dela, abaixei-me ficando de sua altura e lhe perguntei "Minha pequena, quer vir andar pelo mundo comigo?" Vi seus olhos brilharem, reluzindo mais do que o sol, a felicidade era quase palpável e ela com a voz mais meiga que já ouvi me disse "Eu posso mesmo, tia?" Não foi preciso mais nenhuma palavra peguei sua pequena mão e nos pusemos a andar.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Seja forte

Era noite, estávamos sentadas a beira da cama, num clima de briga, quem poderia imaginar que o rumo da conversa seria sobre o passado, sobre anos atrás.
Tudo foi dito, todos os mal entendidos, tudo que foi feito e o motivo. Lágrimas rolavam incessantemente dos meus olhos, levei tempo, muito tempo, para me dar conta que ela estava ali comigo, também.
Foram algumas horas, milhares de palavras, poucos gestos e algumas lágrimas, mas aquilo esclarecia tanta coisa. Deu-me um abraço que me encheu de paz, e me disse "quem se esconde atrás de muros, não demonstra o que sente, não é forte, é fraco. Os fortes demonstram, pois demonstrar, sim, é difícil, se esconder é fácil".

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pra ele :D

Vi as lágrimas brotarem no canto dos seus olhos,
as veias do seu pescoço pulsarem.
Tinha mil coisas a te dizer,
mas entendi que o momento era de silêncio,
calei-me e fiquei a te olhar,
simplesmente fiquei ali, ao seu lado, onde sempre disse que estaria,
onde sempre estive e estarei.
( pro meu melhor amigo ! )

domingo, 12 de setembro de 2010

Buraco em meu peito

Acabara de sair de um dos banhos mais demorados que já tivera, chorara mais do que já havia chorado antes, deixando que a água que do chuveiro caia, levasse com ela as lágrimas que do meu olho rolavam. Durante o banho havia pedido perdão por todo mal, por tudo de errado que havia feito, orado de coração, havia sido o meu momento, ainda que possa ser estranho fazer isso durante o banho, havia sido naquele momento em que eu precisara, aquele momento em que realmente queria fazer aquilo.
Estava exausta, já não tinha muitas forças, deitei-me e fechei os olhos e me deixei cair no mais profundo sono.
Não queria acordar, havia achado um jeito de tornar tudo aquilo que era real em irreal, ainda que por alguns instantes. E como eu queria que fosse tudo um sonho, que eu abrisse meus olhos e tudo estivesse no seu exato lugar, e como eu queria voltar no tempo e jamais cometer os erros que cometi e como queria dar o valor que demorei a dar desde o começo.
Não paro de pensar, não paro de me culpar, não paro de sentir.
Há um buraco no meu peito, queimando se abrindo mais e mais, fazendo sangrar e doer. Há um pedaço do meu coração que está contigo. Não, não me devolva não o quero de volta, peço que cuide dele.
Eu hei de me recompor, eu hei de novamente ser forte e mais eu hei de retomar o caminho do qual jamais deveria ter saido. E eu hei de lutar pra ter a ti novamente do meu lado.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dizer

Estava cansada, queria dormir.
Mas me prendeu ali por mais algum tempo, de um jeito indireto, pedindo pra eu ficar e me fazendo querer ficar.
Tenho tantas coisas a serem feitas, mas agora eu preciso gastar um pouco mais de tempo aqui,
com você.
Essa noite, mais uma vez eu preciso reforçar coisas que já não são novidades.
Essa noite, vou te dizer coisas só pelo prazer de as tê-la dito, só pra que tenha o prazer de as ouvir.
E essa noite eu vou te fazer entender que não importa o quanto eu diga, eu sempre terei mais a dizer, ainda que por vezes me torne repetitiva.
Agora, eu preciso novamente dizer-te, pra que entendas, que a distancia já não importa pois o que o coração uni, não há o que separe.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Promessas, dividas eternas.

Uma voz, sussurrou ao meu ouvido...
- Lembra-se de quem prometeu que sempre estaria ao seu lado? Pois bem, olhe ao seu redor, confira se estão por lá...
Olhei ao redor e não vi, não vi os que haviam prometido nunca me abandonar, mas e as promessas feitas a mim de sempre estarem comigo? a voz me conhecia melhor do que eu própria, não precisei emitir som algum a voz retornou, respondendo a própria pergunta.
- Não estão ao seu lado né? Mas você também prometeu estar com eles, e entretanto, não está também, não é mesmo?
Dessa vez fez-se silêncio, a voz esperava uma resposta, mas as lágrimas por alguma estranha razão insistiam em vir à face e os soluços em sua companhia e eu insistia em conte-los formando um nó na garganta que me impedia a fala. Simplesmente fiz um gesto afirmativo com a cabeça.
- Acalme-se minha menina.- dizia a voz numa serenidade invejável – Procure no seu coração, essas pessoas ainda não estão ai? Se lhes procurarem não terá espaço e tempo para elas?
Mais uma vez fiz sinal afirmativo com a cabeça, me acalmando aos poucos, diminuindo o nó que havia se formado em minha garganta.
- Então, minha pequena. Saiba que se houve amor, como foi dito, seja ele qual for que tenha sido, amor de amigo, amor de companheiro e mesmo amor de pais. Sempre haverão de estar juntos e distancia alguma irá mudar isso.
Em meio a soluços e um nó menor na garganta, as palavras foram saindo, aos poucos
- Mas como saberei eu que foi real e não só palavras ao vento?
- Ligue, procure, se lhe cederem um pouco de seu tempo, saberás que foi real.
- Tenho medo de descobrir que nunca foi real. – os soluços ficavam mais fortes.
Nesse momento fechei meus olhos, com uma força extrema jamais feita antes, senti-me sendo abraçada e tendo meus cabelo acariciados, a voz agora sussurrava ao meu ouvido de uma forma tão doce...
- Não tenha medo, minha menina. As pessoas que lhe prometeram e as quais você também prometeu, podem ter a mesma vontade só que tem medo de arriscar, mas se elas arriscassem você não lhes cederia seu tempo?
Emiti um som afirmando que sim, e como garantia de que me entenderia afirmei novamente com a cabeça.
- Então, minha pequena. Vá, faça. E lembre-se não há felicidade que seja eterna, mas alegre-se também não há tristeza que dure pra sempre.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vivendo e aprendendo ...

Abri os olhos e me vi na escuridão. Não conseguia distinguir nada a um palmo do meu próprio nariz, revirei-me procurando uma luz qualquer, ao fazer isso notei que estava amarrada, não sei bem quantas cordas me prendiam, mas eram muitas e quanto mais eu me revirava menos eu sabia o que fazer. Acalmei-me e deixei o silêncio me invadir. Veio-me uma lembrança de um pouco anterior a minha dormência, alguém me dizia para não entrar no tal quarto, pois eu sabia o que me esperava, mas eu estava ansiosa que nem dei ouvidos queria ver o quarto de perto, queria saber como era estar ali... Teimosia..
Reabri os olhos, tudo estava claro e então pude enxergar por uma imensa janela a beleza que estava do lado de fora, a beleza que eu tinha abandonado por motivo algum, olhei de volta para mim e vi que havia muitas cordas e inúmeros nós, pensei no trabalho que me daria desatar nó por nó, estava exausta, mas só de olhar janela a fora me dava um imenso ânimo, comecei a desatar nó por nó, uma ou duas vezes me enrolei mais do que me desenrolei, mas ao final consegui me soltar, me livrar de tudo, todas as cordas, todos os nós.
Procurei incessantemente por uma porta, estava desesperada por retomar a beleza que eu tinha e larguei, demorou, mas eu achei a tal porta, sai quase correndo por ela aspirando toda a beleza que fora dela estava e antes não recebia o devido valor.
Um senhor me esperava a alguns metros da porta e me observava parado, quase como se sorrisse, esperou que eu fizesse tudo que tinha vontade. Quando me dei conta de que ele estava ali parei repentinamente, será que ele havia visto tudo? A quanto tempo ele estava ali? Queria perguntar todas essas coisas pra ele, mas algo me impedia. Ao mesmo tempo em que ele tinha um magnetismo incrível, tinha um poder absurdo de fazer-te ficar calada. Fui me chegando perto dele sem nem ao menos notar, ele me sorriu de leve, não como um velho amigo faz, mas como um observador que diz é eu estou aqui e me disse “Todos somos suficientemente tolos para entrar em situações confusas, ainda que saibamos como elas são, mas só os que têm vontade conseguem dela sair.” As lagrimas me brotaram aos olhos, me arrependia de ter que ter vivido para entender essa lição, aos soluços a palavras foram saindo de minha boca sem que eu tivesse controle “Fui imensamente tola... Jamais deveria ter trocado...” ele não me deixou terminar, abraçou-me tal qual um pai faz e mais uma vez com sua voz firme e serena me disse “Acalma-te minha filha, só passamos pelas coisas que precisamos passar, aprendes-te a lição, siga sua vida, sem jamais olhar para trás.” deu-me um sorriso de paz e foi-se.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Está frio...

E eu estou correndo, sinto o ar gelado passando pelo meu rosto invadindo os meus pulmões, está absurdamente frio e permaneço correndo. Despindo todas as mentiras, expelindo todos os sentimentos que não se encaixam de mim. Sinto-me nua, e está frio.
Estou sozinha e continuo correndo, cada vez mais rápido com mais garra a cada instante. O frio está me pegando e querendo me fazer desistir, mas ele não há de conseguir.
Eu tremo, num reflexo involuntário de tentar me aquecer, mas que esforço inútil. Estou congelando, e continuo a correr. Ficou tudo tão escuro de repente, estou com medo e chorando sozinha, parei subitamente sem saber mais para onde ir.
Grito a plenos pulmões, por uma luz, por uma direção e nada, o choro me consome mais uma vez, lágrimas insistem em rolar...
E eu que nunca fui muito de rezar, só tenho pedido a Deus pra me mostrar pra onde ir.

sábado, 14 de agosto de 2010

Sensações

Sonhos me iludem,
fazendo-me por um tempo sentir-te perto
E eu almejo, quase imploro aos céus
que de fato um dia tenha, novamente
Ficou um vazio
Um nó na garganta
Uma dor no peito
Lágrimas nos olhos...
Saudade no peito, e somente lembranças...
O telefone toca, fica a apreensão de saber quem esta do outro lado
E a decepção de não ser quem se esperava.
Há um buraco no meu peito,
E queimando, aumentando a cada momento que passa
Aumentando a vontade de abraçar, de ligar, de estar por perto.
E os finais de semana se tornam os mais dolorosos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Falta

Mãos geladas
Choros contidos
Bichinhos sobre a cama
Amigos ao lado
Nada disso satisfaz, ainda falta algo.
Ainda falta você.
Falta você na cama, falta você no telefone
Falta você me aninhando, falta você me fazendo carinho
Falta você do meu lado, falta você comigo.
Falta você como pessoa.
Só existem dois lugares aonde você ainda existe...
Nas minhas lembranças e no meu coração!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Finjo

Tento fugir, correr e me afastar...
Ando fugindo dos meus pensamentos, controlando meus passos e minhas palavras

Fecho os olhos e se me deixo divagar,
nos meus pensamentos só me vem o timbre da sua voz,
o seu sorriso sempre cativante e as suas atitudes expontâneas.

Só me vem ao pensamento coisas das quais eu tento fugir,
que eu tento me convencer, e a todos, que eu não quero , que acredito de fato ser o melhor.
Me convenço por um tempo, que tolice.

Finjo não notar as palavras que insiste em mostrar-me, ainda que indiretamente,
finjo passar desapercebida por todos os pequenos detalhes,
mas eles não me fogem ao olhar e só me alimentam mais minha imaginação..

Corro incessantemente, tentando fugir,
fugir das lembranças e das sensações mas isso já faz parte de mim..
Isto está em todas as partes, não há pra onde ir.
E não importa quantos passos eu dê, para me distanciar.. Pareço estar cada vez mais perto.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Passado..

Eu me pego pensando em fatos passados
Eu relembro coisas que nem chegaram a acontecer
Me apego em fatos que ninguém viu
Eu sorrio e choro sozinha com coisas que ninguém vê.
Não importa o que se vê ou quem vê, importa sentir...

Eu aceito que o passado se vá, cabendo a mim somente relembrar
Fecho os olhos e quase posso sentir aquele turbilhão que passou por mim
e ele simplesmente passou, mas deixou consigo um rastro de saudade.

sábado, 24 de julho de 2010

Limitação...

Meu estomago doía, sabia que precisava alimentar-me, mas sua companhia era tão boa e agora tão limitada. Queria comer, sentia fome... mas o seu carinho me prendia, os narizes se esbarrando, o roçar de nossas bocas fazendo com que sentíssemos o ar que delas saiam, tudo aquilo me prendia naquele momento querendo torna-lo eterno já que agora me era tão limitado, queria suga-la, extraindo cada parte dela e tornando cada parte minha, extraindo tudo que podia daquele momento até que mais nada restasse.

sábado, 3 de julho de 2010

Copa !

Ontem todos nós sofremos durante os noventa minutos que nos encaminharam para a eliminação da copa do mundo, muitos praguejaram contra o Dunga, que foi muito infeliz em suas convocações e não fez as mudanças necessárias no tempo correto. Sentimos a dor e choramos novamente por sermos eliminados nas quartas de finais, mesmo que soubéssemos que o time não estava bom e que suas chances de chegar as finais eram poucas, ainda tinhamos esperanças. Porém elas se foram ontem, com eliminação. Sofremos mais ainda ao imaginarmos e vermos as provocações dos argentinos que ainda não haviam feito sua partida, mas hoje tivemos um prazer, ainda que seja “errado” se vangloriar da derrota dos outros, foi realmente um imenso prazer ve-los sendo derrotado pela Alemanhã *-* ainda mais com um placar tão bonito de 4 a 0, e como disse um certo brasileiro, a diferença entre o Brasil e a Argentina foi apenas de um dia.

A copa ainda não acabou e a minha torcida agora é pela Alemanhã, vejamos até onde ela consegue chegar (:

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Elos !

Existe um elo que nos mantém unidos, tal como uma corrente. Tal elo costumava ser forte e resistente, mas assim como o mar que de tanto bater contra a pedra acaba por destruí-la aos poucos, sinto que o mesmo fato vem ocorrendo com esse elo. Posso sentir ele cada vez mais frágil, como se mais algumas vezes que as ondas batessem nele, ele fosse se partir de vez.

Não é a primeira vez que sinto isso, é verdade, e em todos os outros casos ele acabava por se reconstituir forte como sempre, mas mesmo sabendo que nos casos anteriores ele tornara a se reconstituir, algo me diz que dessa vez não será da mesma forma. Talvez ele se reconstrua, modificando um pouco se estrutura e quem sabe até tornando um elo maior, que apesar de nos manter unidos, nos mantém um pouco mais distante.

São somente suposições que podem não acontecer, mas que acabam por me atormentar, que me fazem sonhar e fantasiar todos os meus medos. Talvez precisemos mesmo é recriar esse elo, seja ele semelhante ou não do anterior que encontra-se tão desgastado.

Da forma que for, ainda existirá um elo que nos ligará, ainda que esse elo esteja só em nossas lembranças.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Painfull

Despedi-me com palavras sempre usadas, mas ainda que digitadas elas pareciam soar estranho, ainda que sem som, a interpretação delas era dura e não carinhosa. Mesmo assim o fiz, não tinha mais o que fazer ali, eu esperava que me ligasse pra não falar nada, ou pra despejar de vez tudo sobre mim.
Meu coração se retraia ao máximo e doia, meus olhos eram poças de lágrimas que eu teimava em impedir que derramassem.
Sentia muito, sentia como se a cada minuto que passasse levasse um pouco de você de mim. Nessas horas, horas de medo, só penso em te ter por perto ter seu abraço e seu carinho, é tudo que eu preciso é tudo que me acalma, ao menos tenho seu perfume e um bichinho pra apertar contra o peito, para desta forma aliviar um pouco da dor.

domingo, 13 de junho de 2010

The guilt

Tão unidos e com o tempo se passando caminhos diferentes fomos tomando. Passamos a jogar a culpa de nosso afastamento em pequenos detalhes, em terceiras pessoas, no destino ou porque não em Deus. No final você me disse "Pelo menos dessa vez não sou responsável, eu não decido nada dessa vez".
Você de certa forma não ser responsável é mais agradável né?!
Não tem como levar a culpa... Não ligo, posso levar a culpa toda.. Ela sendo só minha ou dividida ou só sua, no final não faz muita diferença. A dor é exatamente igual, independente de quem a tenha provocado.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O desconhecido.

Chegou aos poucos como quem não quer nada, me olhou, sorriu-me e ganhou-me. Galanteador nato, ganhar-me não fora difícil. Conhecia sua fama, mas deixei-me envolver. Seu nome me era desconhecido.
O tempo foi passando e ele foi ficando e quanto mais ele estava ali mais eu o queria por ali.
Amoroso e educado, elegante e carismático, sedutor e protetor. Vez ou outra brigávamos e com o passar do tempo o "vez ou outra" tornava-se cada vez mais frequente. Estava cansada de discussões, gritos reprimidos, lágrimas, irritação, raiva e tristeza, pensava em por fim em tudo, mas era fraca de mais para isso, achava que o amor ideal era aquele no qual não há briga.
Ganhei um gatinho e pensei em colocar seu nome de "medinho", pois o medo havia tornado-se meu companheiro constante tal qual o gato pretendia ser.
De repente dei-me conta que depois de meses ainda não conhecia seu nome verdadeiro. Fui chegando perto dele e argumentei não saber seu nome, ele sorriu e me disse "Prazer, meu nome é Amor.", vieram a minha mente um milhão de perguntas e devo ter deixado isso transparecer em minha face, pois ele riu e olhou com os olhos de criança e explicou-me, "O Amor, pode trazer todas as coisas ruins em brigas, pode tornar o medo sua companhia constante, mas o amor só pretende o bem, o melhor."

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Azul e Vermelho.

Seus olhos azuis ligeiramente vermelhos, fitavam o horizonte, a união do céu com o mar. Lugares tão distantes que ainda assim encontram-se.
Fechou-os e se deixou viajar pelos sonhos, local mais seguro não existia, o mundo desmoronava a sua volta. De olhos fechados lembrando de tudo ruindo deixou seu corpo cair de encontro com a areia suavemente, conseguiu visualizar todos os prédios desmoronando até que não restasse mais nenhum. Neste momento, (um cenário de completa destruição aguardando uma reconstrução) sentiu uma enorme paz lhe invadindo lhe impulsionando adiante.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Amar ...

Amar não significa apoiar-se,
não é ter sempre certeza,
não é se anular em prol do outro,
não é concordar com tudo que lhe é dito.

Amar é querer estar perto,
é querer abraçar,
é querer saber onde está.

Amar nada tem haver com ciúmes,
nada tem haver com aprisionar,
nada tem haver com "contratos".

Amar é confiar,
é sentir saudade,
é reconhecer o cheiro,
é aceitar que brigas as vezes são necessárias,
é mesmo sabendo que ninguém é perfeito acreditar que aquela pessoa é!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Demonstre !

- Já lhe disse, você não me verá chorar - ele me disse como sempre, cheio de autoridade.

Gostaria de ressaltar, mais uma vez, que tenho a necessidade de saber que te importo, que posso te magoar, preciso que me lembre que também sofres, que sentes dor, preciso saber que pra você não sou só mais alguém.
Amo a ti, e não nego a ninguém. Mas necessito que demonstre que não sou perfeita, que eu posso te magoar e que as vezes o faço. Por favor não se esconda por de trás dessa armadura destruindo-se um pouco mais a cada ato meu, grite pra mim, fale todas as besteiras que vierem a sua mente, diga que eu sou uma idiota, diga qualquer coisa, mas não se desculpe. Não se desculpe por algo que você não considera errado.
Posso ser criança, as vezes, mas preciso que demonstre coisas pra que eu as entenda, palavras não são tão fortes quanto atos!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Imensa fragilidade

Esta tudo tão frágil, não é possível que só eu veja isso.
Como eu queria num grito extravasar tudo isso. Num entanto me encontro tão frágil que ainda que eu grite ao fim estarei chorando.
Tudo parece estar por um fio e sofrendo intensa pressão, por mais quanto tempo isso resistirá? Eu sinto o coração apertar e a respiração pausar e isso me destrói aos poucos de dentro pra fora.
A armadura permanece demonstrando orça e em atos ridículos tento reafirmar meu controle. Porém isso é tudo para disfarçar o medo. Quem vai notar que não esta tudo bem, ou mais, quem vai mostrar a solução pra tanta fragilidade?
Levanto todos os dias na esperança de estar um pouco mais forte e me convenço que estou, mas basta algo pequeno acontecer para que me note novamente frágil. Como se houvesse uma ferida, onde a pele é muito fina e frágil e o simples esbarrar tornasse a abri-lá.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quem diria...

Nem em meus mais loucos devaneios eu sonhei que seria assim...
Embora eu quisesse que tal ocorresse, eu nunca realmente acreditei que assim seria.
Jamais pensei em conseguir conciliar pensamentos e pessoas tão diferentes e que isso, de fato, desse certo.
Se for de fato um sonho, mais um dos meus loucos devaneios, espero não acordar dele tão cedo !

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O mundo, como uma imensa festa !

À porta de um magnífico salão encontra-se uma linda faixa convidando a todos para participarem da imensa festa a ser realizada lá.
Todos entram e podem se deliciar com todos os doces, salgados, drinks e bebidas que quiserem. Ninguém chora todos sorriem, pelo menos naquele momento tudo é perfeito, ou é o que parece.
Não há ninguém de cara fechada, só encontram-se sorrisos pra onde quer que se olhe. Porém nem sempre quem te sorri é seu amigo, como todos estão nesta festa há quem queira seu bem e quem queira seu mal, independente do que queira essa pessoa lhe sorrirá, invariavelmente. Cabe a você, somente a você, olhar ao seu redor e procurar reconhecer os sorrisos falsos e os verdadeiros, mas tome cuidado você pode fazer um julgamento errado.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Amizade :D

Existem pessoas que passam toda sua vida construindo impérios, visando lucros e de fato o obtém, mas esse tipo de lucro não preenche suas vidas deixa sempre um vazio. Por mais dinheiro que se tenha essas pessoas não são felizes, amor/amizade verdadeiros não se vendem na esquina.

Não me interessa ser a pessoa mais rica do mundo se a minha volta eu só tiver interesseiros, não me interessa morar na melhor casa do mundo se quem está comigo só visa minha conta bancária. Interessa-me ter por perto pessoas que me acrescente em algo, que estejam comigo pela minha companhia e que se sintão felizes por simplesmente estarem ali, mesmo que sem nenhum centavo no bolso.

Amizade, jóia rara que inúmeras pessoas não sabem dar valor. Ela não surgirá se você estiver procurando por ela, não aparecerá nas pessoas que mais lhe apetecem, elas passaram a lhe agradar depois. Além do mais ela não surgirá do dia pra noite, pode ser que quando se olhe pra trás nem se lembre como ela começou, mas isso não irá importar. Importará que se ela for verdadeira vocês sempre terão aquilo com vocês e isso será o suficiente pra te fazer sorrir, mesmo nos piores dias.

Em homenagem ao Rey!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ao menos tentar ...

Tá tudo assim tão confuso, os sentimentos estão a flor da pele o medo é companhia constante. Como posso te perder assim? Insiste em desacreditar no meu amor. És importante demais, não posso simplesmente deixar que se vá sem data pra voltar. Lutamos tanto pra chegar até aqui e como demorou para que chegássemos aqui, não seria eu se simplesmente te deixasse partir sem nada dizer.
Preciso que veja minha indignação, que sinta minha raiva e que ouça meu choro. Quem sabem então assim você acredite no meu amor e decida ficar.
Talvez nada disso importe e mesmo com tudo isso você parta, mas você terá visto minha indignação, sentido minha raiva e ouvido meu choro e sempre se lembrará disso. Quanto a mim? Eu ao menos tentei...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Inocência :D

- Por favor fique aqui, me abrace - ela dizia - Prometa que ficará aqui comigo pra sempre! - ela agora quase implorava como uma criança anseia pela presença e segurança dos pais.
Impotente com aquele pedido, com o coração partido ele se mantém ali, mas não promete ficar pra sempre, isso é muito tempo.

Gostaria de ter a inocência da menina, que como uma criança acredita que tê-lo ao seu lado tornará tudo melhor. Se assim eu fosse acreditaria que todo mundo é feliz, que as coisas podem ser pra sempre se nós quisermos, que só é triste quem quer, que a fome e a miséria são coisas da mídia. E se assim eu fosse esqueceria de crescer e encarar o mundo e ver que ele por mais belo que seja, tem seus problemas e não podemos simplesmente contorna-los e mais esqueceria que o mundo é feito de NÓS e não de mim.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A trapezista !

Tal como um trapezista lancei-me do mais alto trapézio, sentindo cada instante da queda que parecia nunca ter fim, senti o vento passando pelo meu rosto a sensação de liberdade era inigualável. Veio a minha mente os riscos do que havia decidido fazer, então avistei a barra de ferro vindo ao meu encontro e a agarrei com tudo era minha salvação, afinal fora em busca dela que havia me atirado das alturas.
Alcancei-a e então balancei-me para não cair, procurando aguentar o máximo de tempo aquela sensação, confortante, de um apoio. Em seguida lancei-me novamente aos ares em busca de uma nova barra de ferro, mas até quando? Por quanto tempo mais terei que ficar mudando de barra de ferro para me satisfazer ou para tentar me adaptar a uma nova? Cansei de sempre ter que recomeçar, vamos tentar seguir de onde estávamos, não é necessário sempre um novo começo, é necessário vontade, unicamente, vontade!

2010 ano de Vênus e do Tigre !

2010 ano de Vênus, segundo planeta do sistema solar. Vênus a deusa do amor e da beleza, na mitologia romana. Será um ano de prosperidade, paz, diversão e autopreservação.

Ano também do Tigre segundo o horoscópo chinês, o que siginifica que o será um ano explosivo em geral começa muito bom e termina em choro.Tudo, bom e mau, pode e será levado aos extremos.
As pessoas agiram impulsivamente e provavelmente terminaram por lamentar-se devido a pressa que tiveram. Nesse ano coisas que requerem confiança mútua e cooperação que forem feitas nesse período seram coisas fáceis de quebrar. Entretanto, o ano forte do tigre pode ser usado para reanimar causas perdidas em industrias e talz. Será do mesmo modo um momento para a mudança maciça, para a introdução de ideias novas e marcantes, especialmente controversas.
O ano do tigre, apesar de seus aspectos negativos, poderá ter um efeito de limpeza e purificação
em todos nós. Tal como o calor intenso que extrai metais preciosos de seus minérios, assim
também o ano do tigre pode trazer para fora o melhor que existe em nós.
Apenas um breve conselho para este ano imprevisível - agarre-se ao seu sentido de humor e
deixe a má cara enterrada ou escondida durante este ano.