terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A trapezista !

Tal como um trapezista lancei-me do mais alto trapézio, sentindo cada instante da queda que parecia nunca ter fim, senti o vento passando pelo meu rosto a sensação de liberdade era inigualável. Veio a minha mente os riscos do que havia decidido fazer, então avistei a barra de ferro vindo ao meu encontro e a agarrei com tudo era minha salvação, afinal fora em busca dela que havia me atirado das alturas.
Alcancei-a e então balancei-me para não cair, procurando aguentar o máximo de tempo aquela sensação, confortante, de um apoio. Em seguida lancei-me novamente aos ares em busca de uma nova barra de ferro, mas até quando? Por quanto tempo mais terei que ficar mudando de barra de ferro para me satisfazer ou para tentar me adaptar a uma nova? Cansei de sempre ter que recomeçar, vamos tentar seguir de onde estávamos, não é necessário sempre um novo começo, é necessário vontade, unicamente, vontade!

Um comentário:

  1. É....trouxeste um assunto que é simples, mas, pode se tornar bastante complexo de uma forma instântanea.

    Olha, ao meu ver, o melhor mesmo é atirar-se de barrar em barras até achar um porto-seguro, um lugar aonde possa se estar em paz, mas, se mesmo assim ñ for fácil de encontrar, ñ desista : "aponta pra fé e rema"...pois, mais vale errar e ter que começar novamente, do que viver de uma forma estagnada e que, em breve, se torna algo deprimente!

    Incontáveis abraços.

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